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Jonathan Anderson Assume a Dior Homme: O Que Muda na Casa Francesa com a Nova Direção Criativa

  • 17 de abr.
  • 2 min de leitura

Após meses de rumores e especulações, o anúncio foi confirmado: Jonathan Anderson é o novo diretor artístico da Dior Homme. A notícia veio direto da cúpula da LVMH, com Bernard Arnault oficializando a sucessão de Kim Jones durante uma assembleia geral do grupo. A decisão marca uma nova fase para a maison e acende discussões sobre os rumos criativos da Dior — tanto na moda masculina quanto, talvez em breve, na feminina.

Jonathan Anderson caminha pela passarela no encerramento de desfile, vestindo suéter azul claro e jeans, cercado por plateia atenta; o estilista foi nomeado novo diretor artístico da Dior Homme em 2025.
Jonathan Anderson

Jonathan Anderson fundou sua marca homônima em 2008 e, em 2013, assumiu a direção criativa da Loewe, onde construiu uma das visões mais autorais e influentes da moda contemporânea. Combinando técnicas artesanais com desejo comercial, Anderson ressignificou o luxo como narrativa estética e cultural. Sua saída da Loewe, em março deste ano, sinalizou que um movimento estratégico estava a caminho — e ele chegou.


A chegada de Anderson à Dior Homme promete uma fusão entre elegância clássica e experimentação conceitual. Seu domínio de proporções esculturais, materiais inusitados e referências históricas deve se traduzir em coleções masculinas que provocam e refinam ao mesmo tempo. Mais do que vestir homens, Anderson constrói personagens — e agora, eles terão o peso simbólico de uma das maiores maisons francesas por trás.





O mais surpreendente da nomeação foi a limitação do cargo: muitos esperavam que Anderson assumisse também a linha feminina, dada sua força em womenswear. Por enquanto, Maria Grazia Chiuri permanece à frente da Dior feminina, posição que ocupa desde 2016 como primeira mulher a comandar a maison. Mas, nos bastidores da indústria, o burburinho é inevitável: será que essa divisão vai durar?

Com a dupla da Proenza Schouler assumindo a Loewe, a nomeação de Anderson na Dior e outros movimentos recentes (como a saída de Sarah Burton da McQueen), a moda segue girando em torno de nomes com DNA forte — e o mercado parece pronto para apostas com mais identidade. A Dior, sob Anderson, pode ganhar não apenas em inovação visual, mas também em narrativas que desafiem o status quo do luxo clássico.

Se Anderson vai se manter apenas na Dior Homme ou assumir o controle criativo da maison como um todo, o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: a entrada dele no universo Dior sinaliza um novo capítulo — e talvez uma nova definição do que significa ser moderno em um dos nomes mais históricos da moda.

Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.

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